Todo empreendedor precisa lidar com um detalhe vital para o sucesso do negócio: uma gestão fiscal efetiva. Ao ser observada por olhares despreparados, essa gestão tende a se apresentar como uma interminável dor de cabeça.

No entanto, os gestores mais habilidosos logo notam que a gestão fiscal fornece informações valiosas, as mesmas que serão utilizadas durante o complexo processo de tomada de decisão.

A primeira grande deliberação, por sinal, diz respeito à escolha do modelo de tributação da organização, o que refletirá nas obrigações tributárias que a empresa manterá perante o Fisco. Logo, basta a utilização de um regime tributário inadequado para que a empresa corra o risco de amargar certo prejuízo.

Com o passar do tempo, esse comprometimento financeiro pode se tornar insustentável, levando o negócio à falência. Isso demonstra que a gestão fiscal é muito mais importante para a longevidade de uma empresa do que se imagina.

Na sequência, você conhecerá alguns erros comuns ligados a esse tipo de gestão, além de conferir as prováveis soluções. Com essas dicas, você terá tudo nas mãos para desempenhar uma gestão fiscal realmente eficaz. Boa leitura!

1. Faça um bom planejamento tributário

Um dos erros mais comuns cometidos pelos empresários brasileiros consiste em ignorar a realização do planejamento tributário. As ações baseadas no improviso produzem resultados aleatórios. Cabe aos gestores tentar prever o maior número possível de eventos, a fim de preparar soluções viáveis para cada um deles.

Um desses eventos é justamente a carga tributária vinculada à empresa. Ela deve pagar exatamente o que prevê a legislação de impostos — nem mais, nem menos. Para isso, é substancial o desenvolvimento de um planejamento tributário que esteja alinhado com a organização.

2. Registre os números gerados pela empresa

Quanto melhor for esse registro, mais aprimorado será o monitoramento das finanças do negócio. Consequentemente, as chances de se tomar decisões erradas caem bastante. Assim, a gestão do negócio, de uma maneira geral, torna-se mais fluida e condizente com os objetivos iniciais — traçados lá atrás, durante a elaboração do planejamento estratégico.

Caso seja necessário, o gestor poderá avaliar quais metas estão distantes da projeção. Diante disso, ele poderá colocar em prática os planos B ou C, por exemplo. Evidentemente, essas alternativas devem estar previstas no planejamento. É importante não confundir criatividade com desorganização.

3. Verifique a existência de benefícios fiscais

A busca de benefícios fiscais está diretamente vinculada a um planejamento tributário eficiente. Além da esfera federal, lembre-se que algumas cidades e estados estão dispostos a proporcionar isenções ou descontos de determinados impostos. O benefício também está ligado a alguma contrapartida por parte da empresa.

Alguns gestores acreditam que esses descontos não são tão interessantes. Contudo, verifique se a sua empresa se enquadra nessa situação e faça as contas. Nesse momento, o importante é conseguir efetuar projeções de médio e longo prazos. A depender dos abatimentos fiscais, muitas organizações preferem mudar de cidade e até de estado.

4. Acompanhe todos os processos bem de perto

A dificuldade de delegar tarefas é algo que assombra boa parte dos gestores. Sem dúvida, cada equipe deve desenvolver e sustentar algum nível de autonomia. Porém, o gestor precisa manter uma boa proximidade com os aspectos inerentes aos tributos.

Conforme o poder de análise do gestor, ele será capaz de visualizar se algo está fora do planejado. Essas observações são cruciais para que se possa corrigir alguns desvios de rota. Como as legislações tributárias sofrem alterações constantes, a avaliação também deve ser dinâmica e ocorrer no mesmo ritmo.

5. Projete o fluxo de caixa

Outro equívoco frequente se refere ao registro inapropriado ou incompleto das movimentações financeiras imputadas à organização. Nesse ponto, convém manter a máxima atenção, pois nada pode passar despercebido. Isso significa que tudo deve ser registrado. Caso contrário, a empresa pode ser acusada de realizar “caixa 2”, por exemplo, o que é previsto como crime tributário.

Todo esse monitoramento financeiro será em vão (ou insuficiente) caso a empresa não faça um rigoroso acompanhamento do fluxo de caixa. Como a própria expressão diz (“fluxo de caixa”), tudo o que entrar e sair da empresa precisa ser contabilizado e detalhado.

6. Efetue auditorias

Tenha a certeza de que gerenciar a área tributária envolve algumas tarefas intrincadas. Devido a esse elevado grau de complexidade, faz-se necessário a realização periódica de auditorias internas. O objetivo desses procedimentos é avaliar a qualidade e eficácia de todos os processos fiscais que sejam cumpridos pela empresa.

As auditorias fiscais cumprem um papel de destaque na hora de indicar possíveis falhas de gestão fiscal. Portanto, elas precisam ser encaixadas na dinâmica da empresa. Mesmo quando a organização for visitada por uma auditoria externa, os benefícios relacionados à melhoria da gestão serão bem significativos.

Afinal, a auditoria concluirá se as práticas realizadas pela empresa realmente proporcionam os resultados esperados. Ao término da análise, o gestor terá em mãos um documento com algumas sugestões. Elas dizem respeito a algumas alterações que visem aperfeiçoar os processos, deixando-os menos onerosos para aquele tipo de negócio.

7. Automatize a gestão fiscal da sua empresa

Por fim, mas não menos importante, nós temos a automatização da gestão fiscal. A inexistência de automatização dos processos é outro erro comum entre a maioria das empresas. Se o seu negócio também mantém distância da tecnologia, talvez seja o momento de rever esse conceito.

A lista de benefícios propiciada pela automatização dos processos é bem ampla. Basicamente, você precisa saber que aqueles intrincados processos comentados anteriormente passariam a ser consolidados em uma plataforma única, desenvolvida para esse fim. Nela, os impostos das esferas municipal, estadual e federal ficariam unificados.

Além disso, o grau de precisão desses sistemas é bem alto, o que consequentemente aumenta o controle e efetividade da gestão fiscal da sua empresa. Por passarem a ser automatizados, os processos também ficam imunes às desastrosas e imprevisíveis falhas humanas.

Naturalmente, a automatização também faz com que você, como gestor, ganhe tempo para se concentrar em outras atividades do negócio. Em outras palavras, você pode usar esse tempo para se dedicar, de fato, à gestão fiscal, em vez de perder tempo com cálculos manuais.

Aproveite para conhecer muitos outros benefícios que essa automatização proporciona para a governança fiscal e financeira empresarial! Boa leitura!

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